No mês em que se completam 121 anos da assinatura da Lei Áurea no Brasil, vêm à tona novamente debates sobre o significado histórico desta data e quais as transformações que de fato se efetivaram na vida dos milhões de negros brasileiros, mais da metade da população nacional.Do ponto de vista histórico, ainda persiste entre as massas a concepção de que a assinatura da Princesa Isabel constituiu-se como um ato de libertação dos negros, idéia proliferada pela elite do nosso país ao longo de todos esses anos. Nas escolas, ainda que em alguns momentos apareça o questionamento aos interesses econômicos que se apresentavam no sentido de abolir o trabalho escravo, ainda são escassas as demonstrações de que ao longo de mais de 300 anos os africanos e afro-descendentes organizaram-se de modo a confrontar a escravidão.Para além dos esforços do movimento negro de expressar uma outra visão histórica, que revele o papel ativo e combativo de processos de levantes, fugas, formação de quilombos, etc, prevalecem ainda as visões de senso comum, que apresentam as contribuições do negro restritas à música, culinária, etc, como se ao longo de séculos, a formação econômica e social do Brasil tivesse se desenvolvido sem conflitos e sem luta de classes.
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